O SINTRAS repudia a afirmação do governo quando diz que greve é infrutífera maquiando a realidade financeira do Estado. Em nenhum momento o Sintras pensou em fazer greve de forma irresponsável, visando unicamente os interesses dos servidores e apontando prejuízos a população, tanto é que as ações do movimento paredista são traçadas respeitando a constituição e a lei de greve. O secretário de Articulação e Política do Governo, Lívio Luciano Carneiro, equivocou quando reportou ao site T1noticias.com.br, nesta sexta-feira, 19, “
o governo não pode, junto com os servidores, resolverem entre si os seus interesses e esquecer da população”. Essa afirmação do gestor é totalmente errônea, mesmo porque o governo se esqueceu que dessa população que ele mencionou também fazem parte os servidores e suas famílias, portanto não faz sentido esse pensamento. Os próprios servidores e seus familiares, em sua maioria, dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), e dos seus salários é que alimenta e investe na educação familiar. A partir disto, será que procede o gestor dizer que os servidores da saúde só se preocupam com eles mesmo? E outra, vale lembrar, que além da data-base há outras demandas da saúde que visam um atendimento de qualidade a população, como já foi reivindicado equipamentos que funcionam, materiais de insumos, medicamentos em quantidade necessária para realizar os procedimentos conforme prescrição médica, e tudo que refere as condições de trabalho e bem-estar aos profissionais da saúde. Todas essas demandas estão pendentes com o governo, se caso o Estado atendesse iria refletir de forma positiva um atendimento digno e eficiente a população tocantinense. Sendo assim a direção do sindicato ressalta que o governo mencionou inverdades, pois este ano a arrecadação do Estado está sendo superior à do ano passado, só houve até agora um mês em que a expectativa do governo não ultrapassou o esperado. E segundo a direção da entidade débitos do governo anterior estão sendo quitados, e só para os servidores que ele vem dizer que não tem dinheiro, que a dívida não é dele? Assim só lembrando ao governo que os servidores trabalham para o Estado do Tocantins, e não para a pessoas do gestor. Contudo, o presidente do Sintras, destacou que após esse desfalque do governo, a adesão ao movimento só irá aumentar. “As palavras do secretário Lívio Luciano só contribuíram para intensificarmos mais ainda o movimento e tudo isso é culpa do governo”, afirma Manoel Pereira de Miranda.