Será que a prevenção não seria melhor, do que ver servidores públicos serem ameaçados de morte, seus pertences pessoais serem levados e ainda os profissionais serem abalados psicologicamente numa tentativa de assalto dentro das unidades de saúde do Estado? É o que o SINTRAS tem tentado por diversas vezes alertado a gestão estadual ao receber no sindicato relatos dos servidores vítimas de situações semelhantes e que pacientes e seus acompanhantes também correm o mesmo risco. E nesta terça-feira, 28, mais um expediente foi protocolado ao governo pontuando a problemática que tem afligido a categoria durante o cumprimento dos seus plantões. Lembramos aqui fatos que ocorreram no ano passado no Hospital Regional de Gurupi onde um homem entrou armado e ameaçou os servidores, em outra ocasião servidoras que recepciona paciente na entrada do hospital tiveram seus pertences levados como celular, e por fim na semana passada a equipe de profissionais do hospital foram ameaçados em um caso de uma criança que foi a óbito. Devido ao Estado não atender à solicitação do SINTRAS, que é uma reivindicação antiga da categoria, o SINTRAS conta com o apoio do judiciário para chegar uma solução do impasse. Em virtude disso que o sindicato ingressou com uma ação judicial em 2014 e acompanha o andamento do processo. Conforme o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, a entidade cobra do Estado o cumprimento da Lei 1818/2007, principalmente no que refere a segurança do trabalho, o local de lotação de origem de cada profissional. Ele diz ainda “É necessário que a gestão estadual disponibilize a categoria segurança e condições de trabalho para que a prestação de serviços seja eficaz em seus locais de trabalho e que cumpra o que diz a legislação que ampara o servidor público neste quesito”, pontua Miranda. No expediente protocolado foi solicitado uma audiência com o secretário, Marcos Esner Mussafir, para tratar além da segurança, condições de trabalho (Fornecimento de EPI’S, dosímetro radiológico individual, etc), escalas de trabalho e pagamento de plantões extras, gratificações GUEM, GUTI, e GNEO.