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Casa Oito de Março realiza, em parceria com o Sintras, Formação e Parada das Mulheres no Tocantins

07/03/2017 15/03/2017 16:25 151 visualizações
A Casa 8 de Março realiza Formação eParada das Mullheres no Tocantins nesta terça-feira, 07 e quarta-feira, 8, na sede central do Sintras, em Palmas, localizada na 405N, Al. 08, lt.01, conj. Hm3, com extensa programação com temas voltados para a classe feminina, a partir das 13h30.   Na programação será levantado discussões com as temáticas Reforma Previdenciária; Violência contra Mulher; Violência doméstica;  Descriminalização do aborto e decisões do STF; Violência Sexual/Aborto/Atendimento; Pornografia de vingança e Cyberbulling; Lesbofobia e Transfobia.   Amanhã a programação finaliza com a festa comunitária da sororidade as 21h e continua na quarta-feira, 08 com a participação no Ato Unificado de Mulheres do Campo e da Cidade contra Reforma da Previdência na Assembleia legislativa, e também panfletagem e concentração para a marcha na praça dos Girassóis.   A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde – SINTRAS-TO, como parceiro na realização do evento, visualiza uma oportunidade ímpar para destacar a luta das mulheres pelo seu espaço dentro do mercado de trabalho e pelo seus direitos.   “De forma especial evidencio a luta das mulheres, e particularmente as profissionais da área da saúde, as quais o SINTRAS incansavelmente trabalha em prol dos seus direitos, pelo seu espaço no mercado de trabalho, que muito tem conquistado, mas ainda batalha diariamente para manter essas conquistas”, ressalta o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda.   Confira a programação completa do evento:   07/03  13h30 – Abertura com orquestras Sanfônica 14h: Roda de conversa sobre a Reforma Previdenciária. Palestrante: Christiane de Holanda Camilo (Professora/UNITINS) mediadora: Emilleny Lázaro (Comissão da Mulher Advogada da OAB-TO;)   15h: Roda de Conversa sobre Violência Contra a mulher. Palestrante: Violência Doméstica – Defensora pública Vanda Sueli (Nudem) Descriminalização do aborto e decisões do STF - Bernadete Aparecida Ferreira (Casa 8 de Março, AMT) Violência Sexual/Aborto/Atendimento Savis – Cadeia de Custódia – Zelma Moreira (SAVIS) Caiu na rede? Pornografia de vingança e Cyberbullying – Yrene Nakamura (publicitária, especialista em internet e feminista; Lesbofobia e Transfobia – Karoline Chaves (Articulação Brasileira de Lésbicas e do coletivo Lesbitoca e Comissão da Diversidade Sexual da OAB) mediadora: Rose Dayanne Santana (SINDJOR-TO) 16H30 – Intervalo; 17h – Grupos de Trabalho / Planejamento e Plenária 19h – Intervalo 21h – Festa Comunitária da Sororidade e 18 anos da AMT, 19 anos da Casa 8 de março;   08/03 08h30 às 12h – Participação no Ato Unificado de Mulheres do Campo e da Cidade contra Reforma da Previdência – na Assembleia Legislativa. As 14h – Oficiana de cartazes 16h30 – Panfletagem e concentração para a marcha (Praça dos Girassóis)   A presidente da Casa 8 de março, Bernadete Aparecida Ferreira, relata que hoje as mulheres perderam o direito nas reformas previdenciárias e expôs as violações de direitos humanos, as mesmas desvalorizações e opressões que continuam a atingir as mulheres em todo mundo no texto “Aqueles 10%”     AQUELES 10%!   Mais um “8 de março”. Mais um ano falamos que não queremos flores, nem batons, nem lembrancinhas; que não há o que comemorar se, no geral, as mesmas violações de direitos humanos, as mesmas desvalorizações e opressões continuam a atingir as mulheres em todo mundo. Nesse ano temos mais razões ainda para demarcar que a data “8 de março” tem para nós – lutadoras, trabalhadoras, guerreiras – outro significado; outro sentido – totalmente outro. Faz cem anos que as revolucionárias russas, camponesas e operárias demarcaram com a marcha sobre a cidade, o início da revolução; e vivemos uma crise internacional e nacional, em todos os âmbitos, que atinge prioritariamente as mulheres. Esta crise é capitaneada, patrocinada e levada adiante impondo sofrimentos incomensuráveis aos trabalhadores, aos migrantes e às mulheres, por pelos representantes estatais das principais nações capitalistas do mundo e, por conseguinte, pelos países da periferia. A violência contra as mulheres se acirra! O presidente russo sanciona a lei que permite a violência contra as mulheres; os Estados Unidos da América elegem um abusador e assediador de mulheres, racista e xenófobo; e o Estado Brasileiro, já no governo que sofreu o impeachment não só promove o retrocesso neoliberal com suas reformas e ajustes com o desmonte das poucas políticas públicas federais voltadas às mulheres que possibilitariam um acesso mais rápido ao seu empoderamento e valorização. Encerram a Secretaria de Políticas para as Mulheres da presidência da República; aprovam as reformas da previdência que retira direitos de trabalhadores e atinge impiedosamente mulheres rurais, professoras, donas de casa e todas as mulheres que não podem comprovar seu trabalho. Tudo isto sob a desculpa improvada de conter gastos! Aprovam a PEC 241! Nesta conjuntura, sob a batuta estadunidense, nós mulheres, vemos no mundo inteiro ruir nossa caminhada rumo à igualdade, ao respeito, à não violência, ao bem viver. Mas, desta vez, não vamos ficar caladas. Pelo menos, nós, feministas, estamos mais conscientes e mais unidas do que nunca. É convocada para este “8 de março e 2017” a PARADA INTERNACIONAL DE MULHERES, e nós, todas, temos que parar. O Fórum de Articulação de Mulheres Tocantinenses (AMT) e a Casa 8 de Março – Organização Feminista do Tocantins – com suas parcerias: NUDEM, CEDIM, SINTRAS, Comissão da Mulher Advogada da OAB, NDDH, SINDJOR-TO, CAOP da mulher do MPE e residentes da FESP, convocam as mulheres do Tocantins a pararem e acompanhar a programação de formação (7 de março – a partir das 13h30min – no SINTRAS da 405 norte) e a PARADA #8M de Palmas, que começará às 16h30min, em frente da Assembleia Legislativa e estação Apinajé. Tragam cartazes, faixas, lenços e turbantes lilás, água, o batuque, a panela, o megafone, a performance artística e junte-se a nós para demarcar nossa luta contra as perdas de direitos previdenciários, contra o desmonte das políticas sociais para as mulheres e contra todas as formas de violência. Não podemos esquecer aqueles 10%! Aqueles 10% de mulheres que deixaram de morrer depois dos avanços possibilitados pela Lei Maria da Penha e as políticas que a acompanharam (Casas abrigo, Centros de Referências, DEAMs etc.)   O Brasil continua sendo o 5º país do mundo que mata mais mulheres; a cada 15 segundos uma mulher sofre violência no nosso país e o poder judiciário está inchado de processos contra a violência doméstica e intrafamiliar. Em 2015 o maior número de processos no judiciário tocantinense foi sobre violência contra as mulheres. E as políticas? Aqui não existe nada! A Casa abrigo de Palmas está fechada, o Centro de referência está inativo, não existem Secretaria de Políticas para as mulheres. Em Palmas, a diretoria da mulher está inativa. Os Conselhos estão ineficientes. As Organizações Não Governamentais que atuam na promoção e defesa dos direitos das mulheres que sofrem violência não recebem apoio e quando seus projetos são aprovados pelo poder público, as verbas desaparecem! 6 Organizações lutam para receber verbas de projetos aprovados ainda em 2014. 6º é o lugar de Palmas no ranque nacional das cidades mais violentas no Brasil. O que ainda se espera para enfrentar esta situação? Onde estão os serviços 24 horas, a Casa da Mulher Brasileira, os 7 milhões do orçamento estadual para o enfrentamento à violência contra a mulher?  Vamos colaborar efetivamente para que o índice de violência à mulher baixe ou vamos tolerar que o Brasil se contente com aqueles 10%? Queremos o fim da violência, já! Queremos também a igualdade de salários para o mesmo cargo! A paridade na política! A democracia radical participativa, não só a parca democracia quebrada com o novo golpe político e midiático que somos obrigadas a viver! O golpe que nos apaga, que não nos permite descansar depois de 3 décadas de trabalho, que busca nos calar, que fecha nossos órgãos públicos de políticas para a igualdade, que sucateia nossa saúde e educação, que permite que milhares de mulheres continuem a morrer, vítimas do aborto e das várias formas de violência. Que permite que percamos até mesmo...aqueles 10%.   (Bernadete Aparecida Ferreira, presidente da Casa 8 de março)

Atendimento no feriado pronlogado

Sintras comunica o funcionamento durante feriado prolongado


Sintras promove Festa do Trabalhador em quatro regionais do Tocantins

Ingressos já podem ser retirados acessando o banner localizado no topo do site da entidade


Sintras informa que trabalhadores em saúde já podem se inscrever na 1ª CNLTTS

Evento acontece no dia 16 de abril, das 09h às 16h, em formato híbrido