Em reunião com o Governo na última sexta-feira, 26, juntamente com representantes do SISEPE, a diretoria do SINTRAS cobrou direitos dos servidores públicos da saúde como data-base e progressões. São demandas que a diretoria do sindicato já vinha tratando com a gestão estadual e nesta ocasião o presidente, Manoel Pereira de Miranda, ratificou todas as pautas pendentes e já oficiadas ao governo e pediu a intervenção do secretário de Articulação e Política, João Emídio Felipe de Miranda. A pauta das progressões de final de tabela discutida e cobrada desde 2014, foram parar na Procuradoria do Estado, da onde o SINTRAS faz acompanhamento diariamente e aguardar parecer. Sem falar ainda nos casos de progressões pendentes dos anos de 2015, 2016 e 2017, por falta de convocação para apresentação de títulos, pauta que também é prioridade nas demandas discutidas e exigidas soluções do Governo. Da mesma forma ocorre com a data-base. De acordo com o acompanhamento da Diretoria do sindicato o governo está em débito com os servidores públicos o passivo da data-base 2015, a de 2016 dividida em três vezes o percentual de 9,8307% foi pago a primeira em abril. Feita uma apuração da informação a segunda parcela da data-base 2016 já está inclusa na folha do mês de maio, e conforme o Acordo assinado a terceira deverá ser paga em setembro deste ano. Quanto a data-base de 2017 segue o pedido de abertura de negociação do percentual de 3,9870%. Outro ponto já bastante debatido e reivindicado é o reajuste dos valores das diárias de viagem, que o Sintras vem exigindo do Estado a atualização desses valores, pois a reclamação dos servidores filiados é unânime e constante, o valor já bastante defasado impossibilita o servidor de pagar diária em hotel quando estão a serviço do Estado. Conforme o presidente Manoel é obrigação do estado pagar. ”Recebemos bastante reclamação, há situações que o servidor tem que custear despesas com seu próprio cartão de crédito para cumprir com o seu compromisso profissional com o Estado, isso é inadmissível, hoje a vida financeira dos servidores não está fácil, pois o governo só vem protelando seus direitos injustamente”, frisa o sindicalista. Com todas estas demandas pendentes e mesmo com as cobranças do sindicato, o governo continua ferindo os direitos dos servidores públicos da saúde. Devido a isso a assessoria jurídica do SINTRAS está desde dezembro do ano passado com um mutirão realizando atendimento no intuito de fazer com que o governo pague os direitos dos servidores, nem que seja, judicialmente. A direção do sindicato informa que continuará acompanhando e cobrando incisivamente do Estado que respeite o servidor pagando tudo que lhe é devido. O expediente protocolado ao secretário foi assinado, além do SINTRAS, o SINTET-TO, SISEPE e outras entidades representativas dos servidores públicos.