Mais uma reunião de negociação da Convenção Coletiva 2018 aconteceu nesta sexta-feira, 16, na sede do Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Tocantins. Conforme o presidente do SINTRAS, Manoel Pereira de Miranda, a negociação da CCT ainda não finalizou devido o sindicato patronal apresentar proposta de aumento da carga horária sem nenhuma vantagem para os trabalhadores em saúde. “É o que estamos debatendo e não vamos aceitar aumento do número de plantões, sem favorecer o trabalhador. Já acordamos um índice, mas, vamos defender até o fim os 13 plantões. Se aumentar carga horária tem que favorecer também o trabalhador”, afirma o presidente Manoel. A presidente do SINDESSTO, Maria Lúcia Machado de Castro propôs 14 plantões mensais com acréscimo de R$ 20,00, ou 15 plantões com acréscimo de R$ 27,00 para os trabalhadores da área da limpeza e administrativo. Diante das discussões e não concordando com a proposta, o SINTRAS fez a seguinte contra proposta: manter os 13 plantões, podendo chegar aos 15 plantões, mas desde que o valor do plantão seja calculado em cima do salário nominal do trabalhador e dividido por 13. O Sintras levará a proposta do SINDESSTO para discussão em assembleia interna no sindicato, para após voltar a reunir com o sindicato patronal para deliberação final. Lembrando que na reunião anterior o índice acordado entre as partes foi de 2,07%, que após a finalização das negociações da CCT será encaminhada para homologação no Ministério do Trabalho. Nesta reunião participaram da negociação o representante do Laboratório PHD/Sabin, Pedro Paulo Damasceno, da empresa Intesicare, Thiago Figueiredo e o diretor do SINTRAS, Raimundo de Sousa Morais.