Paralela a situação política do Estado, os sindicatos que representam os servidores públicos da saúde se reuniram para discutir a portaria de nº 247, que trata sobre a jornada de trabalho da categoria, na manhã desta quinta-feira, 19, na sede do SINTRAS, em Palmas. Durante a reunião revendo os pontos da portaria, as entidades sindicais continuam visando a revogação da mesma, pois, ao mesmo tempo em que o governo diz que cumpre a lei, no parágrafo seguinte da portaria ele deixa livre aos diretores e gerentes de hospitais a elaboração de uma carga horária extensiva, fugindo do padrão que vinha sendo utilizado. Esta é exatamente uma das preocupações dos sindicatos de como a direção e a gerência das unidades hospitalares irão cumprir o que determina a norma. Observando o cenário político do TO, após receber a informação da cassação do Governador Marcelo Miranda, foi deliberado pelas entidades a confecção de um expediente que será protocolado assim que o próximo gestor da Secretaria Estadual da Saúde assumir a pasta informando-o sobre o assunto e solicitando a revogação da referida portaria. Ainda no documento é solicitado que as reuniões da Mesa de negociação do SUS deve ser mantida regularmente, e, que todas as pautas referente a vida laboral dos servidores em saúde seja objeto de discussão e pactuação na Mesa. Estiveram reunidos o SINTRAS, SICIDETO, SIMED-TO, SEET-TO, SETO E SINDIFATO.
Tentativa de revogação Ainda ontem as entidades sindicais reuniram com o ex-secretário da pasta, Marcos Esner Musafir, e reivindicaram a revogação da portaria 247. O então gestor informou que não cabia ele revogar de imediato, pois tinha que conversar com os outros gestores envolvidos no assunto, como a procuradoria geral do estado.