Dispensando preferências partidárias, a instabilidade de governo no Estado do Tocantins gerou insegurança e prejuízos nas negociações de interesse do servidor público, que há tempos não tem seus direitos preservados e respeitados de forma pontual. O atual cenário político tocantinense tem abordado funcionários contratados, os comissionados e até mesmo os efetivos, onde a “troca” de governo num curto período de tempo os levam a uma “quebra” da continuidade dos serviços prestados. O SINTRAS destaca aqui que essa interrupção distancia mais ainda as soluções para as questões pendentes dos direitos dos servidores não pagos pelo Estado como data-base, progressões, relatório com os nomes dos servidores para certificação, publicação das progressões horizontais, dentre outros. O presidente do SINTRAS reforça que não existe crise no Estado. “A desculpa da crise no Estado, não cola mais. Sempre afirmei que o que falta nesse Tocantins é gestão para os servidores e população”, ressalta Manoel Pereira de Miranda. Ele diz ainda que não abrirá mão das demandas da saúde existentes e apontadas ao Governo, e enfatiza que a categoria já anda apreensiva por culpa da falta de clareza do cenário da gestão estadual. E por mais esse motivo a direção do sindicato será incisiva na cobrança das reivindicações pelos direitos da categoria, independente da gestão que estiver comandando o Estado. Dessa forma as cobranças ao governo pela quitação dos direitos pendentes dos servidores continuarão, mas caso não houver resposta por parte do gestão, poderão ser realizadas mobilização da categoria visando buscar uma resposta do governo estadual na resolução dos problemas que aflige os representados e filiados ao SINTRAS.