O Sindicato dos Trabalhadores em saúde do Tocantins (SINTRAS-TO) mais uma vez requerer do Estado uma segurança reforçada e eficiente nas unidades hospitalares para garantir o bem-estar dos profissionais da saúde durante o exercício da sua função. A entidade repudia a omissão do Estado na garantia de segurança e vem pontuar novamente a questão, em virtude de um fato ocorrido no Hospital de Referência de Paraíso, no último dia 16, onde a servidora e Técnica de Enfermagem e filiada ao SINTRAS-TO, Rita de Cassia Gomes Nogueira, foi agredida verbalmente e fisicamente, durante o exercício de suas atividades. A servidora Rita após fazer um boletim de ocorrência informou o fato ao sindicato pedindo intervenção no caso, pois ficou indignada com a forma como a acompanhante se reportou a ela com um “tapa“ no rosto e xingamentos. Segundo ela o fato ocorreu quando realizava o procedimento em um paciente no pronto socorro da unidade hospitalar, e a criança da possível agressora estava na sala de observação de responsabilidade de outra equipe de profissionais. A segurança nos hospitais é um fator preocupante do SINTRAS, pois há tempos que a entidade exige do Governo uma atenção para a questão. Esse foi só mais um caso que somou há tantos outros ocorridos. O presidente do SINTRAS relata que a falta de gestão nesse Estado gera muitos prejuízos aos servidores. “Os profissionais da saúde deixam suas famílias para o cumprir o seu plantão, mas se sentindo inseguro, sem saber como voltará para casa. Percebemos que o Estado considera ínfimo a questão, enquanto que os servidores estão a mercê da violência dentro dos seus locais de trabalho, muito preocupante isso”, afirma Manoel Miranda. Ele diz ainda que notificou e cobra do Estado uma apuração no caso da servidora, além de uma segurança armada dentro das unidades hospitalares. “Sabemos que o Estado contratou uma empresa para fazer a segurança nos hospitais, na qual os próprios profissionais que fazem essa segurança são expostos aos mesmos riscos que os profissionais da saúde, pacientes e acompanhantes em geral, pois os mesmos não possuem equipamentos que venham garantir a segurança de todos”. O documento foi encaminhado ao secretário de saúde, Renato Jayme da Silva. Confira o documento encaminhado ao gestor.
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