SINTRAS - TO

Sintras diz que se o Governo não regularizar atendimento do Plansaúde num prazo de até dois dias recorrerá à justiça

21/10/2019 21/10/2019 15:21 58 visualizações

O SINTRAS-TO notificou e cobrou do Governo do Tocantins, na manhã desta segunda-feira, 21, medidas emergenciais para solucionar os problemas do Plansaúde que está gerando grandes transtornos na vida dos servidores públicos e seus dependentes beneficiários do plano.

A notificação extrajudicial foi emitida ao secretário de administração, Edson Cabral, na qual, o sindicato exige do Governo providências num prazo de até dois dias, destacando que o Governo é fiel na execução do desconto mensalmente, sem falhar, na folha dos servidores.

“Não é justo, o desconto é feito todo mês e os servidores que aderiram as condições contratuais do plano não serem correspondidos como rege no contrato. Com a interrupção, os beneficiários, em casos de urgência, são obrigados a recorrer outros meios que geram despesas não contabilizadas no orçamento”, afirma Manoel Pereira de Miranda.

Segundo ainda o presidente, os prestadores justificam que a interrupção dos atendimentos é a falta de pagamento por parte do Governo. Devido a isso ele ressalta que o Governo tem a obrigação de esclarecer aos beneficiários o porquê, dessa falta de pagamento, sendo que o desconto é feito ininterruptamente nos doze meses do ano.

Manoel Miranda pontua também que os problemas causados pela interrupção dos atendimentos estão gerando um problema social, acarretando demissões em massa nas empresas de iniciativa privada. Tudo isso caracteriza um Estado que não possui uma administração séria e de responsabilidade. Governo que não faz gestão.

“Essa briga entre hospital e Estado não deve focar somente no financeiro, mas, valorizar, principalmente, um atendimento humanizado no setor saúde do estado”, destaca o presidente Manoel.

Assim, a entidade aguarda a regularização dos atendimentos dentro do prazo de 48 horas. Caso não for atendido, irá tomar devidas e necessárias providências perante o Ministério Público do Estado, Ministério da Saúde, Tribunal de Contas do Estado e, certamente ao Poder Judiciário.

O documento também foi encaminhado para o Diretor do Plansaúde: Ineijaim Siqueira.