O Sintras solicitou equipamentos de proteção para os servidores da saúde que atendem paciente com suspeita do Covid-19 na manhã desta quarta-feira, 18, e a tarde reforçando o pedido uniu com outras entidades de classe na defesa dos servidores que oficiaram o governo requerendo as mesmas medidas de proteção.
No ofício conjunto encaminhado ao secretário de Estado da saúde, Luís Edgar Tolini, e aos secretários municipais da saúde, as entidades frisam que os servidores devem ser amparados pelo governo no que tange a proteção indispensável e específica diante da gravidade da pandemia do coronavírus.
O documento foi assinado pelos sindicatos SINTRAS-TO, SIMED-TO, SETO, SICIDETO E SINDIFATO.
Seguem as reivindicações:
- O redimensionamento adequado do pessoal, mantendo na linha de frente somente os profissionais indispensáveis ao atendimento da demanda;
– O estabelecimento de uma forma rodízio de pessoal, a fim de proporcionar qualidade nas escalas e no atendimento;
– A definição do mínimo possível de pacientes em comorbidade quando da busca por um posto de saúde;
– A imediata suspensão dos serviços eletivos, seguindo orientação do Ministério da Saúde, bem como dos atendimentos ambulatoriais, visando evitar a sobrecarga de trabalho dos profissionais;
– A garantia de fornecimento dos EPIs a todos os servidores em quantidade suficiente enquanto durar a crise e a pandemia no Estado do Tocantins;
– A proteção aos profissionais acima de 60 anos, se necessária, com a dispensa dos mesmos ao serviço, como medida de preservação de sua integridade;
– A observação, por parte dos gestores, da autodeclaração justificada de impossibilidade ao trabalho apresentada por servidores, minimizando a busca de atestado e licença médicas;
– A adoção de formas de comunicação efetiva e clara com a população orientando apenas a procura em hospitais quando se tratar de atendimento de urgência e emergência;