O presidente do SINTRAS esteve com o secretário executivo e técnicos da secretaria de saúde do Estado, nesta semana, e cobrou soluções imediata para as reivindicações dos trabalhadores da saúde, visando cumprir a legalidade e a necessidade do combate emergencial ao COVID-19.
Na ocasião, Manoel Pereira de Miranda exigiu que a SES deixe de emitir documentos provocando aos servidores considerados grupos de risco, ou seja, que possuem mais de 60 anos, que tem filhos de até um ano, ou doenças crônicas a decidir por pressão psicológica e necessidades financeiras por adicional noturno ou insalubridade sair do isolamento social se eximindo do risco de contaminação do COVID-19, e seguindo as medidas dos órgãos competentes para prevenção do contágio da doença.
Na ocasião ele reforçou também a solicitação para que a SES cumpra com as determinações das Leis 3.490/2019, que trata sobre o número de plantões/mês e a 2.670/2012, que rege sobre a carga horária de 30 horas semanais. Para isso a suspensão imediata do Memorando emitido pela secretária de saúde que autoriza a ampliação do número de plantões/mês descumprindo o que reza a Leis 2670/2012 É 3490/2019.
Em tempo, ainda foi pontuado a necessidade do fornecimento de uma alimentação balanceada, nutricional e em quantidade, no intuito de provocar o equilíbrio fisiológico e biológico dos profissionais no exercício da sua função, também levando em conta
a necessidade da imunidades completa do profissional.
Nesta cobrança feita via oficio, exigimos para os plantonistas dentro dos hospitais café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia da meia-noite e café para os plantonistas que está deixando o plantão noturno, tanto para os profissionais que laboram plantões de 24h, 12h e também os de 6h(conforme o horário do plantão).
Foi exigido também o fornecimento de equipamentos de proteção individual EPIs em quantidades e em qualidades suficientes para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores em saúde do estado do Tocantins, pois tem relato que em algumas unidades de saúde são fornecidos só duas máscaras comuns a cada doze horas para cada profissional.
Quanto a isso o presidente diz: "Isso é inadmissível e esse é só um dos exemplos da falta de materiais de proteção. Não se cuida da nossa população sem condições de trabalho. Não adianta o secretário só aplaudir ou agradecer, tem que respeitar e valorizar a nossa categoria, valorosos guerreiros que estão na linha de frente contra o COVID19", ressaltou Manoel Miranda.
Ele também foi taxativo quando pontuou as reivindicações e aguarda resoluções urgentes do secretário, Luiz Edgar Leão Toline. “Exigimos da secretaria respostas que venham a atender os anseios da classe, e não abriremos mão dos direitos da categoria. Cuidar da saúde dos profissionais é primordial para que eles executem suas funções com eficiência. E para se ter saúde é necessário respeitar as limitações físicas e mentais dos servidores com carga horária justa e o fornecimento de uma alimentação saudável e em quantidade suficiente”.